quarta-feira, 10 de junho de 2009

Tropa de choque invade universidade....


1 2

1. foto retirada de http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u578854.shtml

2.foto retirada de vídeo publicado em http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u578890.shtml

- IMPRESSIONANTE como os grandes veículos de comunicação(?) estão sempre com a perspectiva dos opressores...




- Se lembram de quando a polícia militar entrou em conflito com a polícia civil, porque queriam protestar contra o 'Pior Salário Do Brasil', slogan inventado pela própria polícia?

- Poi Zé.... essa mesma polícia, através de sua tropa de choque, desceu o cacete nos estudantes e nos professres da USP, na cidade universitária....

- e invadiram o prédio da Geografia com bombas de gás lacrimogênio e de concusão ( como explicou o professor da USP Pablo Ortellado -leia abaixo- falsamente chamadas de 'efeito moral', já que soltam estilhaços e podem machucar)

- reproduzo texto do professor que denunciou a agressão:


..................................................


"por Pablo Ortellado, na lista do Co*


Prezados colegas,

Eu nunca utilizei essa lista para outro propósito que não informes sobre o que acontece no Co (transmitindo as pautas antes da reunião e depois enviando relatos). Essa lista esteve desativada desde a última reunião do Co porque o servidor na qual ela estava instalada teve problemas e, com a greve, não podia ser reparado.

Dada a urgência dos atuais acontecimentos, consegui resgatar os emails e criar uma lista emergencial em outro servidor. O que os senhores lerão abaixo é um relato em primeira pessoa de um docente que vivenciou os atos de violência que aconteceram poucas horas atrás na cidade universitária (e que seguem, no momento em que lhes escrevo – acabo de escutar a explosão de uma bomba). Peço perdão pelo uso desta lista para esse propósito, mas tenho certeza que os senhores perceberão a gravidade do caso.
Hoje, as associações de funcionários, estudantes e professores haviam deliberado por uma manifestação em frente à reitoria. A manifestação, que eu presenciei, foi completamente pacífica. Depois, as organizações de funcionários e estudantes saíram em passeata para o portão 1 para repudiar a presença da polícia do campus.
Embora a Adusp não tivesse aderido a essa manifestação, eu, individualmente, a acompanhei para presenciar os fatos que, a essa altura, já se anunciavam. Os estudantes e funcionários chegaram ao portão 1 e ficaram cara a cara com os policiais militares, na altura da avenida Alvarenga. Houve as palavras de ordem usuais dos sindicatos contra a presença da polícia e xingamentos mais ou menos espontâneos por parte dos manifestantes. Estimo cerca de 1200 pessoas nesta manifestação.
Nesta altura, saí da manifestação, porque se iniciava assembléia dos docentes da USP que seria realizada no prédio da História/ Geografia. No decorrer da assembléia, chegaram relatos que a tropa de choque havia agredido os estudantes e funcionários e que se iniciava um tumulto de grandes proporções.

A assembléia foi suspensa e saímos para o estacionamento e descemos as escadas que dão para a avenida Luciano Gualberto para ver o que estavaacontecendo.

Quando chegamos na altura do gramado, havia uma multidão de centenas de pessoas, a maioria estudantes correndo e a tropa de choque avançando e lançando bombas de concusão (falsamente chamadas de “efeito moral” porque soltam estilhaços e machucam bastante) e de gás lacrimogêneo.

A multidão subiu correndo até o prédio da História/ Geografia, onde a assembléia havia sido interrompida e começou a chover bombas no estacionamento e entrada do prédio (mais ou menos em frente à lanchonete e entrada das rampas). Sentimos um cheiro forte de gás lacrimogêneo e dezenas de nossos colegas começaram a passar mal devido aos efeitos do gás – lembro da professora Graziela, do professor Thomás, do professor Alessandro Soares, do professor Cogiolla, do professor Jorge Machado e da professora Lizete todos com os olhos inchados e vermelhos e tontos pelo efeito do gás.

A multidão de cerca de 400 ou 500 pessoas ficou acuada neste edifício cercada pela polícia e 4 helicópteros. O clima era de pânico. Durante cerca de uma hora, pelo menos, se ouviu a explosão de bombas e o cheiro de gás invadia o prédio. Depois de uma tensão que parecia infinita, recebemos notícia que um pequeno grupo havia conseguido conversar com o chefe da tropa e persuadido de recuar.

Neste momento, também, os estudantes no meio de um grande tumulto haviam conseguido fazer uma pequena assembléia de umas 200 pessoas (todas as outras dispersas e em pânico) e deliberado descer até o gramado (para fazer uma assembléia mais organizada). Neste momento, recebi notícia que meu colega Thomás Haddad havia descido até a reitoria para pedir bom senso ao chefe da tropa e foi recebido com gás de pimenta e passava muito mal. Ele estava na sede da Adusp se recuperando.

Durante a espera infinita no pátio da História, os relatos de agressões se multiplicavam. Escutei que a diretoria do Sintusp foi presa de maneira completamente arbitrária e vi vários estudantes que haviam sido espancados ou se machucado com as bombas de concusão (inclusive meu colega, professor Jorge Machado).
Escutei relato de pelo menos três professores que tentaram mediar o conflito e foram agredidos. Na sede da Adusp, soube, por meio do relato de uma professora da TO que chegou cedo ao hospital que pelo menos dois estudantes e um funcionário haviam sido feridos. Dois colegas subiram lá agora há pouco (por volta das 7 e meia) e tiveram a entrada barrada – os seguranças não deixavam ninguém entrar e nenhum funcionário podia dar qualquer informação. Uma outra delegação de professores foi ao 93o DP para ver quantas pessoas haviam sido presas. A informação incompleta que recebo até agora é que dois funcionários do Sintusp foram presos – mas escutei relatos de primeira pessoa de que haveria mais presos.
A situação, agora, é de aparente tranquilidade. Há uma assembléia de professores que se reuniu novamente na História e estou indo para lá. A situação é gravíssima. Hoje me envergonho da nossa universidade ser dirigida por uma reitora que, alertada dos riscos (eu mesmo a alertei em reunião na última sexta-feira), autorizou que essa barbárie acontecesse num campus universitário. Estou cercado de colegas que estão chocados com a omissão da reitora. Na minha opinião, se a comunidade acadêmica não se mobilizar diante desses fatos gravíssimos, que atentam contra o diálogo, o bom senso e a liberdade de pensamento e ação, não sei mais.

Por favor, se acharem necessário, reenviem esse relato a quem julgarem que é conveniente.
Cordialmente,

Prof. Dr. Pablo Ortellado
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Universidade de São Paulo "


.

Consequências de uma CPI mal intencionada....

Caros amigos,

Para quem não está acompanhando de perto, a Globo, a Folha e o Estado ( carinhosamente chamados de PIG por considerável parte da blogosfera) acusou a Petrobrás de quebra de sigilo, por divulgar em seu site a sua resposta a esses meios de comunicação(?).

Funciona assim: eu dou uma entrevista a Folha. A Folha publica trechos da minha frase, distorcendo informações. Eu publico a minha frase inteira, para quem quiser saber o que eu realmente disse. Aí, a Folha me acusa de quebra de sigilo. É piada?? não... é verdade!!


...



Diante disso, a Petrobrás respondeu através de seu blog:

"A Petrobras reafirma que o blog Fatos e Dados foi criado pela empresa para prestar esclarecimentos à sociedade. O objetivo é manter seu compromisso com a transparência, o que implica em divulgar, de forma completa, o posicionamento da Companhia, publicando todas as respostas enviadas à imprensa. Assim, a empresa descarta também acusações de “quebra de sigilo” por considerar que as informações prestadas pertencem à empresa."
(do blog 'Petrobrás fatos e dados' - clique aqui para ver a resposta da Petrobrás pra GLOBO na íntegra)


E mais - temos a carta do presidente da ABI (associação brasileira de imprensa), publicado no mesmo blog:

"A ABI considera legítima a decisão da Petrobras de criar um blog para divulgação das informações que presta à imprensa e especialmente aos veículos impressos, uma vez que as questões relativas ao seu funcionamento e aos seus atos de gestão (...) não podem ficar exposta ao risco de filtragem das informações típica e inseparável do processo de edição jornalística. A empresa tem o direito de se acautelar, através das informações que difunde no blog, contra as distorções em que os meios de comunicação têm incorrido.(...)
Não se poderá alegar que é assegurado à empresa o direito de resposta, uma vez que quando este for exercido a informação nociva já terá produzido afeitos adversos. Ademais, é conhecido principalmente dos jornalistas o tratamento que a imprensa concede tradicionalmente ao direito de resposta,(grifo meu) se e quando o reconhece e o acata: a informação imprecisa ou inidônea é divulgada com um destaque e uma dimensão que não se confere à resposta postulada e concedida.(grifo meu)"
(do blog 'Petrobrás fatos e dados' - clique aqui para ver a carta do presidente da ABI na íntegra)



- clique aqui para ver como essa discussão veio parar nesse blog



fonte:http://petrobrasfatosedados.wordpress.com/


.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Resposta do senador Eduardo Suplicy diante da CPI da Petrobrás

Caros leitores,

- O e-mail de resposta que enviei ao mentiroso senador Álvaro Dias ( clique aqui para saber porque o senador Álvaro Dias(PSDB-PR) é um mentiroso!), tinha como ilustre copiado o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), para deixá-lo ciente da discussão que se travara pelos meios virtuais da rede.

- E eis que o senador Eduardo Suplicy respondeu!

- O que o senador respondeu:

"Prezado Pedro,

Nessa quinta-feira, 28/05/09, em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal o ministro Guido Mantega, informou que a Receita Federal notificiou à Petrobrás por ter alterado repentinamente a forma de pagamento de tributos passando (dentro do mesmo exercício fiscal) do regime de competência para o regime de caixa. O Ministro também informou que a empresa havia justificado esse procedimento com base na legislação em vigor (MP 1858-10, de 1999, MP 2158, de 2001 e a Instrução Normativa da Receita Federal nº345, de julho de 2003). Vale notar que essas normas, também, regem as operações contábeis de todas as empresas que operam no Brasil. Esse conflito legal terá de ser pacificado rapidamente pois está a afetar a economia brasileira como um todo.

A Petrobras é uma empresa que ao longo de décadas tem prestado inestimáveis serviços ao Brasil e por isso mesmo não podemos deixar que nenhuma suspeita paire sobre esse símbolo nacional. Sempre fui favorável a transparência na gestão pública e serei, mais uma vez, nesse caso.

Desejo reafirmar meu compromisso pela preservação da Petrobras como um patrimônio do povo e contra qualquer ação que leve o governo a perder o controle de sua gestão. Ainda mais agora, que a empresa descobriu uma enorme riqueza em Petróleo localizada em nossa plataforma oceânica (pré-sal).

O abraço,

Senador Eduardo Suplicy"


Clique aqui para saber a que se refere o último parágrafo do senador Eduardo Suplicy(PT-SP)


fonte: e-mail pessoal de Pedro Desgualdo Pereira


.

Relembrar é viver... partidos que apoiavam (apoiam?) a privatização da Petrobras

Prezados leitores!!
Diante da CPI da Petrobrás, claramente com viés eleitoreiro, para desqualificar o atual governo, lembremonos da época em que a oposição era governo, suas idéias:


(post do blog cloaca news:)

O Globo, de 31/01/98: “O ministro das Comunicações, Sérgio Motta, disse ontem que a Petrobras é “um dos últimos esqueletos da República” e que o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), David Zylbersztajn, terá de desmontá-la “osso por osso”. Motta referiu-se à estatal como um paquiderme que consome US$ 9 bilhões em importações, prejudicando a balança comercial do País e a sociedade brasileira. (pág. 1 e 30)”.

- Interessante que agora,que a Petrobrás é uma potência mundial, nenhum político era favorável a privatização dela.
- Imagine, caro leitor, se a Vale do Rio Doce não tivesse sido privatizada, a preço de banana? Alguém seria a favor da privatização dela hoje??


Clique aqui para ver a mentira do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), desprezando seu passado e falando que nunca foi a favor da privatização da Petrobrás (Por acaso esse senador do PSDB com 8 anos de mandato era contrário à política do governo FHC?)

Clique aqui para acompanhar as respostas da Petrobrás que não dá credito a nossa imprensa golpista, pois sabe que essa imprensa quer desmoralizar a Petrobrás pelos mesmos motivos que a oposição, de forma legítima ou não

Clique aqui para ler depoimento do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) planejando atuação da oposição para desestabilizar o governo "de forma legítima ou não"

Clique aqui para ler a resposta do senador Eduardo Suplicy perante a CPI da Petrobrás


fonte: http://cloacanews.blogspot.com/2009/06/tucanos-queriam-desmontar-petrobras.html



Bom dia... e boa sorte....(haja sorte!!!)

Seguidores